Os Estados Unidos foram excluídos da reunião sobre democracia na ONU, uma decisão liderada por países como Brasil e Espanha. Na edição anterior, os EUA participaram com um funcionário de baixo escalão do governo Biden. O convite foi negado devido às ações do governo Trump, que questionaram a democracia em várias nações, incluindo o Brasil, e provocaram uma crise interna. Cerca de 30 países foram convidados, mas a lista é confidencial. O evento, que acontece em Nova York, visa discutir fake news e o impacto das desigualdades nas democracias ao redor do mundo.

A decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, de impor medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro gerou repercussão na imprensa internacional. Bolsonaro será monitorado com tornozeleira eletrônica, deverá permanecer em casa das 19h às 6h e não poderá se comunicar com autoridades estrangeiras. O New York Times apontou que a decisão sugere que o tribunal teme a fuga de Bolsonaro antes de seu julgamento. A tensão entre os EUA e o Brasil aumentou, especialmente após críticas de Trump, o que poderia beneficiar politicamente Lula, conforme avaliam veículos como o Financial Times e The Guardian.

O Irã lançou ataques a bases militares dos EUA no Oriente Médio, incluindo 10 mísseis direcionados ao Qatar e um ao Iraque, em resposta a uma ofensiva americana contra suas instalações nucleares no sábado, 21 de junho. O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã confirmou os ataques, alegando que o número de mísseis disparados correspondia aos bombardeios realizados pelos EUA. O Qatar, que interceptou todos os mísseis, afirmou que não houve feridos. Em resposta, o país condenou a ação e ressaltou seu direito de responder proporcionalmente, garantindo a segurança de seu espaço aéreo.

O governo de Nicolás Maduro revogou a custódia brasileira da embaixada da Argentina em Caracas, alegando que o local serve para planejar atos terroristas e tentativas de assassinato contra ele e sua vice. Apesar da gravidade das acusações, não foram apresentadas provas concretas. A decisão de Maduro foi unificada e veio após a embaixada ser cercada pela polícia, onde seis opositores venezuelanos se refugiaram. O governo do Brasil afirmou que não irá ceder, enquanto a ONU já havia advertido que as alegações de Maduro eram usadas como justificativa para repressão contra opositores.